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Saneamento básico para os povos da floresta pelo Brasil

Um desconforto abdominal e em seguida aquela vontade de ir ao banheiro. Você levanta da cadeira, para o que está fazendo e se dirige ao banheiro logo ali, num corredor da casa, do escritório ou num estabelecimento público. E é assim que acontece com todas as pessoas?  Infelizmente, não.

Você já imaginou nesse frio, não ter um banheiro em casa e precisar ir até a mata? Pois é…muitos povos indígenas vivem sem banheiro e sem saneamento básico nas aldeias, assim como 100 milhões de brasileiros nas cidades que ainda não têm acesso a rede de esgoto.

A falta de saneamento básico no Brasil (água tratada, coleta e tratamento de esgotos e lixo) é fato notório e em terras indígenas o quadro é ainda mais grave. Dados oficiais apontam que até 2009, somente 35,48% das aldeias e apenas 63,07% da população indígena no Brasil tinha acesso à água tratada (FUNASA, 2009).

O problema do saneamento básico no Brasil

“Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que poderiam ser evitadas, e que podem levar à morte por contaminação. Esse é o cenário quase dois anos depois de entrar em vigor o Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado na Lei 14.026 de 2020, quando os investimentos no setor atingiram R$ 13,7 bilhões — valor insuficiente para que sejam cumpridas as metas da legislação atualizada.

Somente 50% do volume de esgoto do país recebe tratamento, o que equivale a mais de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto in natura sendo despejadas diariamente na natureza. Municípios dos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais ocupam as primeiras posições do ranking, liderados por Santos (SP). Entre os 20 piores estão municípios da região Norte, alguns do Nordeste e Rio de Janeiro. A última posição é ocupada por Macapá (AP).” Fonte: Agência Senado

Marco legal, regras, negociações e muita conversa para pouca solução. Por causa disso, o tempo vai passando, as pessoas cada vez mais doentes, comunidades tradicionais, ribeirinhas e periferias sofrendo com doenças e todas as mazelas decorrentes do esgoto a céu aberto.

Como diz a Luana Siewert Pretto, Presidente-Executiva do Instituto Trata Brasil: “Investir em saneamento básico é aumentar a qualidade de vida da população, inibindo a propagação de uma série de doenças, melhorando a educação, reduzindo os índices de mortalidade infantil e gastos com saúde pública. Não por acaso, a universalização é a mola-mestra do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho de 2020. Água potável e esgoto tratado para todos são essenciais – mas metas difíceis de atingir. Daí a importância de democratizar o acesso ao crédito para milhares de famílias que ainda estão excluídas dos programas oficiais de saneamento, deixando para trás números como 100 milhões de casas sem coleta de esgoto e 35 milhões de pessoas que não têm acesso a água potável.”

Mas e a saúde e dignidade das comunidades indígenas?

Foi um verdadeiro presente conhecer Carlos Henrique de Almeida Ferreira, Coordenador de Projetos Socioambientais na HOMEBIOGAS BRASIL, que acumula uma larga experiência levando saneamento básico para os povos da floresta pelo Brasil. Além disso, atua como Perito Ambiental junto ao MPESP (Ministério Público do Estado de São Paulo) e como Coordenador do GT COMUNIDADES da ABRAPS (Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável).

É Indigenista (pessoa que atua em prol das populações indígenas perante os órgãos políticos e públicos responsáveis pela integração, proteção e cultura desses povos), atua com os povos da floresta há 15 anos. Fundou e coordena a ONG chamada AUPI (Aliança Universidade e os Povos Indígenas). Vem atuado na coordenação e no desenvolvimento de projetos de sustentabilidade, saneamento básico, meio ambiente, permacultura, bioconstrução, produção alimentar e culturais através de VIVÊNCIAS em instituições de ensino, mas, principalmente em terras indígenas e tradicionais pelo Brasil. e para completar essa verdadeira osmose com o povo indígena, coordena projetos socioambientais nas ONGs TIKUN OLAM e MOSAI&CO.

 

Então, com o intuito de “sentar e ouvir” tantas histórias e ensinamentos de toda esta caminhada, vamos nos reunir virtualmente ao lado da fogueira de nossos corações e conversar com essa figura incrível para saber o que acontece e como anda a situação destas comunidades que ele tem acompanhado e o que tem sido feito de concreto, efetivo e imediato para sanar tais problemas.

Em suma e não menos importante, vamos saber a opinião dos líderes das comunidades após a chegada dos Biodigestores nas aldeias. O antes e o depois !

Imperdível essa mensagem e emocionante.

SERVIÇO
Conversas de Quinta – 10h
Canal do Youtube Verdes Hábitos
Link: https://www.youtube.com/live/eTuJ5HIbUoM?feature=share
Apresentação: Angelita Semeadora

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Valeu. Super abraço,

Angelita Semeadora

 

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